
Em um cenário econômico marcado por restrições de crédito e alta seletividade dos investidores, empresas estão começando a explorar um novo caminho para levantar capital: a venda de créditos judiciais. Essa tendência, que já é comum em mercados mais desenvolvidos como os Estados Unidos, está ganhando força no Brasil, com muitas companhias revisitando seus ativos jurídicos como uma forma de gerar liquidez.
Historicamente, créditos judiciais, que incluem precatórios e outras dívidas com sentença definitiva, não eram considerados ativos monetizáveis. No entanto, com a crescente demanda por capital e o amadurecimento das estruturas financeiras, esses ativos estão sendo reavaliados como uma alternativa viável para obtenção de financiamento.
O aumento da necessidade de capital e a evolução das práticas de mercado têm levado as grandes empresas a considerar esses ativos de forma mais estratégica, impulsionando uma nova dinâmica na gestão de seus recursos financeiros.
Gestoras especializadas e bancos também estão cada vez mais ativos no mercado de créditos judiciais. Eles oferecem financiamento para litígios, permitindo que empresas mantenham seu capital enquanto dividem o risco de processos judiciais com investidores. Esse modelo tem mostrado ser uma solução eficaz para empresas que buscam manter uma área jurídica mais enxuta e ainda participar dos ganhos das ações.
Além disso, a venda de créditos judiciais está se mostrando uma alternativa para empresas que precisam reduzir a alavancagem ou obter capital mais barato.
Com o mercado de créditos judiciais se expandindo e se sofisticando, espera-se que mais empresas adotem essa estratégia para atender suas necessidades de capital. A crescente participação de gestores e bancos sinaliza um futuro promissor para essa alternativa financeira, que promete continuar a se desenvolver no cenário econômico brasileiro.
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